domingo, 24 de junho de 2007

Sobreirito-7: Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar

Historia ( Parte I):
Designa-se por Guerra Colonial, Guerra do Ultramar, ou Guerra da libertação, o período de confrontos entre as Forças Armadas Portuguesas e as forças organizadas pelos movimentos de libertação das antigas províncias ultramarinas de Angola, Guiné-Bissau e Moçambique, entre 1961 e 1974.
Em Fevereiro de 1961 eclodiram em Luanda e no Norte de Angola, violentos levantamentos anti colonialistas.
De então em diante, Angola tornou-se palco de uma luta contra a pretensa portuguesa.
Essa luta era liderada por 3 movimentos de libertação: o MPLA, a FNLA e a UNITA.
Em 1963 foi a vez de a luta anti colonialista se alargar á Guiné-Bissau, cujo movimento de libertação era o PAIGC, dirigido por Amílcar Cabral.
Por sua vez, em Moçambique, as lutas de libertação, iniciadas em 1964 foram encabeçadas pela FRELIMO.
Todos estes movimentos receberam apoio político e material de vários países (EUA, URSS e China) que lhes forneciam armamento e preparavam muitos dos seus quadros.
Durante os 13 anos de guerra colonial registou-se um total de 8.290 mortos nas três frentes de combate: Angola 3.250, Moçambique 2.962 e Guiné 2.070.Deve-se ter em referência o número de mortos na Guiné se compararmos as dimensões territoriais das três frentes de combate ( Angola com uma área de 1.246.700km2, Moçambique com 799.380km2 e Guiné com 36.125km2) e ainda o número de efectivos em cada frente ( em 31 de Dezembro de 1973 os efectivos militares nas três frentes de guerra, totalizavam cerca de 148 mil homens, Angola 65.000, Moçambique 51.000 e Guiné 32.000). A Guiné foi chamada de " Vietname Português".
Em 5 de Fevereiro de 2000 o Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar ficou mais completo e com maior simbolismo com a inauguração das lápides com os cerca de 9.000 nomes de combatentes que tombaram nas três frentes da Guerra Colonial"
As fotos tiradas no Forte do Bom Sucesso - Belém/Lisboa, o Monumento Nacional aos Combatentes do Ultramar, que teve a sua inauguração no dia 15 de Janeiro de 1994.
Na foto o nome na lápide do Alferes Manuel Sobreiro.

Nelson S S Domingues

Obs I. Partes do texto retirado em pesquisa na Internet : Ana Rocha(1/06/2007) e
Obs II. Aproveitarei o blogue de homenagem ao meu tio, para publicar pequenas resenhas históricas sobre os acontecimentos na guerra colonial.